Conhecendo um pouco mais de Max Heller:
Natural de Porto Alegre, nascido no ano de 1983, atualmente proprietário do Centro de Treinamento M.H e Ginete da cabanha Berço Criouro e da cabanha ICH.
Natural de Porto Alegre, nascido no ano de 1983, atualmente proprietário do Centro de Treinamento M.H e Ginete da cabanha Berço Criouro e da cabanha ICH.
W.A pergunta: - Tchê, desde quando tu ta no meio do cavalo?
Max Heller: - Minha relação com cavalos começou no ano de 1988, quando meu pai comprou nosso primeiro cavalo crioulo: Agotero 178 conhecido como Negrão. Desde então o crioulo virou uma paixão que envolveu toda nossa família!
Em 1990 ganhei de presente uma égua chamada SR Bruna, que foi comprada em um remate em Esteio, desde então passamos a ter interesse por provas e também acompanhar mais as coisas ligadas ao crioulo, mas como a mãe e o pai queriam que eu estudasse, o cavalo ficou em segundo plano e eu montava mais nos finais de semana e nos vinte de setembro.
No ano de 1992 competi pela primeira vez no animal que iniciou minha trajetória em provas, o nome dele é JW Amarante, considero esse cavalo meu primeiro professor, um animal de extrema função e que até hoje com 23 anos parece um potro!
Em 2000 terminei os estudos e passei a me dedicar diretamente aos os cavalos, iniciando em 2002 meu primeiro curso de eqüinos por intermédio de um dos grandes incentivadores da minha trajetória, o senhor João Vargas, foi através dele que conheci uma pessoa que sempre vou lembrar e citar chamado Renato Vargas, nome de peso na minha historia! Após esse curso com o Renato comecei a ver o cavalo com outros olhos e já sai para o segundo curso que viria a ser o meu primeiro com o mestre Jango Salgado. Em novembro de 2002 corri minha primeira credenciadora, não tive muito sucesso, mas com certeza conquistei muita confiança no meu potencial e experiência.
W.A pergunta: - Ta, mas até então tu tava na cabanha do teu pai, eu te conheci na Jaques da rosa, quando tu foste parar lá?
Tchê, em 2003 eu parti para carreira solo! Saí da cabanha do meu pai e montei a hotelaria ali na Jaques da Rosa, onde fiquei até 2006, graças a Deus e a minha equipe, sempre mantemos um grande numero de clientes e cavalos, conquistei muitos amigos por lá e neste tempo participei de duas finais da prova de aspirante em Esteio com o cavalo Pioneiro das Cazuarinas, ao qual sou muito grato, este animal me ensinou a competir e me deu muita tranqüilidade nas provas!
W.A pergunta: Inclusive em uma delas eu tive o prazer de te acompanhar! Mas me diz, o que aconteceu com tua vida após a Jaques da Rosa?
Pra começar casei com a kamila, sai de lá e segui trabalhando com os bichos, mas fiquei seis meses sem ter local para fixo para trabalhar, tche passei por alguns bocados em uma fase complicada, mas isso me fez dar um salto ainda maior! Comprei minha atual residência, um sitio em Itapuã, onde recomecei meu projeto e desde então pude participar de duas semi-finais do freio de ouro: com os animais Odilo Linda Flor em 2008 e Barbicacho do Dom Germano em 2009.
Junto a isso tive também uma das experiências mais incríveis da minha vida, me tornei pai do Martin e tive o prazer de conviver e aprender com o cavalo Paisano da Fama. Animal esse que já foi muito rejeitado e maltratado, talvez por isso tenha se tornado muito agressivo, vivi com esse cavalo durante um ano e meio, participei de três credenciadoras com ele, devo muito a este animal, pois aprendi a respeitá-lo e ele da mesma forma! Assim conseguimos manter uma boa relação, e ele sem duvida faz muita falta, o considero um divisor na minha carreira!
Estou envolvido hoje em um novo projeto, com a cabanha Berço Criouro do Senhor
Alcione Rubattino, ao qual sou muito grato pela oportunidade que ele me concedeu e pela confiança depositada, estou peleando para dar o meu melhor, e acredito que em breve já estaremos em um nível muito bom de competição!